quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A maioridade penal deve ser reduzida de 18 para 16 anos de idade como forma de combater a delinquência juvenil?

Nos últimos anos temos presenciado um crescente índice de crimes sendo cometidos por menores de 18 anos. Talvez isto esteja acontecendo pelo fato de no Brasil não haver punição severa para menoridade.
Diante deste pouco caso que a muito tempo vem sendo tratado pelos governantes, cada dia mais vemos crimes bárbaros sendo cometidos por crianças e adolescentes, e pena nenhuma é aplicada aos mesmos. Portanto eles praticam atos criminosos e saem impunes, com certeza isto é um incentivo para que cada dia mais pratiquem algum tipo de crime.
Penso que esta situação só vai apresentar uma mudança quando os nossos políticos tratarem este assunto com mais seriedade e responsabilidade, elaborando novas leis onde seria cobrado dos adolescentes a partir dos 16 anos, para que assim diminua a delinquência juvenil.

Argumentos                                                         SIM                                                                  
Autoridade                               Nos últimos anos, vejo que tem aumentando o número de crimes graves cometidos por jovens menores de 18 anos. Algo precisa ser feito rapidamente.
Fonte: Eliana Justino, renomada jurista, em matéria da TV 1 sobre violência.

Evidência                                 A média da idade da população carcerária brasileira vem caindo nas últimas décadas e hoje está em 23 anos. De 1996 a 2006, aumentou de 4.245 para 15.426 o número de jovens em unidades de internação.
Fonte: Jornal O Brasil e o Mundo.

Comparação                            Em países da América do Norte, a maioridade penal varia entre 6 e 14 anos; em alguns países da Europa é fixada em 16 anos; em outros varia entre 10 e 21 anos. Há casos de países em que é o juiz quem decide se o infrator responderá como adulto ou não.
Fonte: Jornal O Brasil e o Mundo.

Exemplificação                     O número de jovens de 16 anos que já estão envolvidos em crimes graves desde a infância não para de crescer. Além disso, muitos dos que saem das unidades de internação para menores voltam ao crime.
Marcela Gomes, editora da revista Jovem Legal.

Princípio                                   Jovens de 16 anos já podem gerar filhos e votar. Se considerarmos que eles agem e pensam como adultos, devemos também julgá-los como adultos.
Fonte: Juliana de Biasi, estudante de direito.

Causa e consequência     Como não há punição severa para menores que cometem crimes graves e hediondos, cria-se uma “cultura da impunidade” que, sem dúvida, resulta no aumento constante da criminalidade juvenil.
Fonte: Andréa de Mattos, advogada.

Argumentos                                                         NÃO                                                                  
Autoridade                               Acredito que prender um adolescente menor de 18 anos combate o efeito e não a causa real do problema. A exclusão social e a falta de perspectivas de futuro empurram os jovens para práticas ilegais.
Fonte: Juliano de Almeida, renomado jurista, em matéria da TV 1 sobre violência.

Evidência                                  O índice de criminalidade juvenil no Brasil está abaixo do apurado em pesquisa feita em 57 países. Em média, os delitos cometidos por jovens representam 11,6% dos crimes. No Brasil, o índice de criminalidade juvenil está em 10%.
Fonte: Jornal Fatos do Brasil

Comparação                             Assim como a sociedade isenta de responsabilidade os indivíduos incapacitados de perceber o alcance de seus atos, não faz sentido punir judicialmente crianças e adolescentes que se envolvem em crimes.
Fonte: Marlene Nogueira, psicanalista que trabalha com jovens infratores.

Exemplificação                      De 57 países analisados, somente 17% adotam idades abaixo de 18 anos como maioridade penal. Entre eles, poucos são aqueles que garantem boas condições de desenvolvimento às crianças e aos jovens. Os demais são países pobres em que geralmente a infância não costuma ser bem assistida.
Fonte: Jornal O Brasil e o Mundo.

Princípio                                    Ao cometer algum delito, adolescentes e jovens precisam de orientação e acompanhamento, pois estão em um momento de formação e por isso não devem ser considerados criminosos.
Fonte: Clarice Hamburg, estudante de psicologia.

Causa e consequência     A redução da maioridade penal pode agravar a crise do sistema penitenciário brasileiro, aumentando a lotação dos presídios e, consequentemente, diminuindo as chances de recuperação dos jovens, influenciados pela cultura prisional dos adultos internados.
Fonte: Eliseu Guimarães, advogado que trabalha em instituição ligada ao tema dos direitos humanos.

Rosângela Honório

Pena de morte

Será essa a solução para acabar com a delinquência no Brasil?

A pena de morte que também é conhecida como pena capital é uma sentença aplicada pelo poder jurídico.
Em poucas palavras é a execução de um indivíduo condenado pelo Estado, a dúvida que fica é se a morte é a melhor solução e se cabe aos seres humanos decidirem isso.
Esta sentença viola o direito a vida proclamado na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Será que executar o condenado por estrupo, roubo, assassinato e entre outros é a melhor coisa a se fazer? Pena de morte é uma punição cruel e desumana, pois se aceitarmos esta sentença, estaremos nos igualando aos assassinos que estão soltos ou presos. Não é direito nosso tirar uma vida, seja qual motivo for.
É claro que impune eles não ficariam, mas uma atitude mais humana seria a condenação perpétua. Ninguém deve decidir pela vida ou morte das pessoas, não importa a cargo que exerça.

Rosângela Honório
Luciana Zambon
Carina Rogeria da S. Carvalho

A aprovação do Vale-Cultura: será que é disto que precisamos?

Segundo Gustavo Barreto no texto “ o que é essencial para todos?”, a aprovação do vale- cultura seria um passo importante para a sociedade, mas será que é disso q estamos precisando?
Há uma importância em saber a cultura de nossa região e de outros lugares, isso nos ajudaria a entendermos um pouco mais sobre as comunidades e seus moradores, havendo assim mais respeito.Porem se analisarmos com atenção essa questão, veremos que existem coisas mais importantes para se dar ênfase e ser inserido na sociedade.
Como grande exemplo temos a saúde no Brasil, que merece ganhar mais atenção e ser uma das prioridades do governo. Ao invés de destinar verbas (dinheiro nosso recolhido através dos impostos) para o vale-cultura, seria mais viável encaminhar a hospitais e postos de saúde, pois o que mais vemos nos noticiários são hospitais lotados, com pessoas internadas nos corredores.
Se refletirmos sobre este tema, o que seria mais importante nesse momento?
Dar prioridade a uma idéia sobre a implantação do Vale-Cultura ou saúde brasileira?
Diante do quadro degradante que se encontra a saúde em nosso pais, penso que os governantes deveriam dar mais ênfase a ela e não ficar tentando agradar a população de classe baixa com algo que não é prioridade no momento.

Rosângela Honório
Luciana Zambon
Carina Rogeria da S. Carvalho

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Corrupção cultural ou organizada?

Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupçoes “culturais” nos leve a ignorar a grande corrupção.
  
Ficamos muito atentos, nos últimos anos, a um tipo de corrupção que é muito freqüente em nossa sociedade: o pequeno ato,que muitos praticam, de pedir um favor, corromper um guarda ou, mesmo, violar a lei e o bem comum para obter uma vantagem pessoal. Foi e é importante prestar atenção a essa responsabilidade que temos, quase todos, pela corrupção política – por sinal, praticada por gente eleita por nos.
Esclareço que, por corrupção, não entendo sua definição legal, mas ética. Corrupção é o que existe de mais antirrepublicano, isto é, mais contrario ao bem comum e à coisa publica. Por isso pertence à mesma família que trafega pelo acostamento, furar a fila, passar na frente dos outros. Às vezes é proibida por lei, outras, não.
Mas, aqui, o que conta é seu lado ético, não legal. Deputados brasileiros e britânicos fizeram despesas legais, mas não éticas. É desse universo que trato. O problema é que a corrupção “cultural”, pequena, disseminada – que mencionei a cima – não é a única eu existe. Alias, sua existência nos poderes públicos tem sido devassada por inúmeras iniciativas da sociedade, do Ministério Publico, da Contas União ( que serve ao Legislativo).
Chamei-a de “corrupção cultural” pois expressa uma cultura forte em nosso pais, que é a busca do privilegio pessoal somada a uma relação com o outro permeado pelo favor. É, sim antirrepublicana. Dissolve ou impede a criação de laços importantes. Mas não faz sistema, não faz estrutura.
Porque há outra corrupção que, essa, sim, organiza-se sob a forma de complô para pilhar os cofres públicos – e mal deixa rastros. A corrupção  “cultura” é visível para qualquer um. Suas pegadas são evidentes. Bastou colocar as contas do governo na internet para saltarem aos olhos vários gastos indevidos, os quais a mídia apontou no anos passado.
Mas nem a tapioca de R$ 8 de um ministro nem o apartamento de um reitor – gastos não republicanos – montam um complô. Não fazem parte de um sistema que vise a desviar vultosas somas dos cofres públicos. Quem desvia essas grandes somas não aparece, a não ser depois de investigações demoradas que requerem talentos bem aprimorados – da policia, de auditores de crimes financeiros ou mesmo de jornalistas muito especializados.
O problema é que, ao darmos tanta atenção ao que é fácil de enxergar (a corrupção “cultural”), acabamos esquecendo a enorme dimensão da corrupção estrutural, estruturada ou, como eu chamaria, organizada.
Ora, podemos ter certeza de uma coisa: um grande corrupto não usa cartão corporativo nem gasta dinheiro da Câmara com a faxineira. Para que vai se expor com migalhas? Ele ataca somas enormes. E só pode ser pego com dificuldade.
 Se lembrarmos que AI Capone acabou na cadeia por ter fraudado o Imposto de Renda, crime bem menor do que as chacinas que promoveu, é de imaginar que um megacorrupto tome cuidado com suas contas, com os detalhes que possam leva-lo à cadeia – e trate de esconder bem os caminhos que levam a seus negócios.
Penso que devemos combater os dois tipos de corrupção. A corrupção enquanto cultura nos desmoraliza como povo. Ela nos torna “blasé”. Faz-nos perder o empenho em cultivar  valores éticos. Porque a republica é o regime por excelência da ética na política:aquele que educa as pessoas para que prefiram o bem geral à vantagem individual. Daí a importância dos exemplos, altamente pedagógicos.
Valorizar o laço social exige o fim da corrupção cultural, e isso só se consegue pela educação. Temos de fazer que as novas gerações sintam pela corrupção a mesma ojeriza que uma formação ética nos faz sentir pelo crime em geral.
Mas falar só na corrupção cultural acaba nos indignando com o pequeno criminoso e poupando o macrocorrupto. Mesmo uma sociedade como a norte-americana, em que corromper o fiscal da prefeitura é bem mais raro, teve há pouco um governo cujo vice-presidente favoreceu, antieticamente, um empresa de suas relações na ocupação do Iraque.
A corrupção secreta e organizada não é privilegio de pais pobre, “ atrasado”. Porem, se pensarmos que corrupção mata – porque desvia dinheiro de hospitais, de escolas, da segurança -, então a mais homicídios é a corrupção estruturada. Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções “culturais” nos leve a ignorar a grande corrupção. É mais difícil de descobrir. Mas é ela que mata mais gente.

Renato Janine Ribeiro
Folha de S. Paulo, 28/6/2009

Renato Janine Ribeiro, 59, é professor titular de ética e filosofia política do Departamento de Filosofia da USP. É autor, entre outras obras, de Republica ( Publifolha, Coleção Folha Explica).

Rosângela Honório
Luciana Zambon
Carina Rogeria da S. Carvalho

Como a formação continuada tem modificado sua prática de sala de aula.

Considerando de suma importância todas as atividades e oficinas desenvolvidas nos encontros do curso, onde o estudo do discurso e das modalidades organizativas, bem como as sequências didáticas, são atividades que permeiam nossa prática em sala de aula, fomos apresentados e estimulados a utilisarmos diferentes metodologias.
O desenvolvimento das mesmas associadas a nossa vivência docente tem propiciado uma significativa melhoria no desempenho de nossas aulas e na práticas docente, onde buscamos melhores resultados para o ensino-aprendizagem dos nossos alunos, além de nos fazer refletir, analisar a nossa prática pedagógica, como também identificarmos e principalmente aprimorarmos estratégias didáticas diferenciadas para melhor desenvolvermos as competências e habilidades, desde as estratégias de leitura como também a produção dos textos.
Ao participarmos das atividades como: diálogos, debates, as discussões das produções em grupo são importantíssimas e ainda mais nos momentos nos quais trocamos nossas experiências, é um dos momentos mais do que enriquecedores, pois a partir daí podemos aplicá-los em sala com autonomia e segurança, fortalecimento do nosso trabalho tanto didática pedagógico como pessoal, essa troca além de enriquecedora também podemos conhecer as diferentes realidades, situações que deram certo ou não, também a informação de todo resultado alcançado.

Luciana Zambon
Carina Rogeria da S. Carvalho
Rosângela Honório

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ATIVIDADE PERMANENTE DE LEITURA

Atualmente recebemos diversificados tipos de informações, também temos uma diversidade cultural enorme, sendo implantadas e incorporadas de diferentes formas no nosso meio um verdadeiro bombardeio de mídias e multimídias, eletrônicas, jornais, revistas, televisão, rádio, outdoors, etc. Chegamos até vivenciarmos de uma poluição delas e juntamente com o acúmulo de informações que recebemos o tempo todo precisamos filtrá-las e ordená-las em nosso cotidiano e como pessoas de posicionamento crítico atuante em nosso meio.
A leitura, por essa razão é fundamental para a nossa vida, através dela, desenvolvemos e ampliamos o nosso pensamento crítico, o nosso posicionamento diante dos fatos e acontecimentos sejam, eles sociais e ou pessoais, criamos o nossa identidade intelectual que automaticamente melhoramos a qualidade de vida, como ser atuante na sociedade a qual estamos inseridos como cidadãos críticos, todo conhecimento não só recebido, pronto e estático e sim construído.
A leitura permanente é uma ferramenta estratégica e primordial para ser desenvolvida por nós educadores em nossas aulas, para desenvolver diversos tipos de leitura e dentre elas despertar o gosto da aluno, persuadi-lo, cativa-lo com repertórios ecléticos de leitura, através de diferentes gêneros textuais, dessa forma iremos ampliar o repertório do aluno, possibilitando que o nosso aluno construa um novo olhar para a leitura, desenvolvendo assim a competência leitora, o seu crescimento intelectual e crítico.
A leitura nos faz viajar por diferente e inimaginável caminhos, transforma nosso universo, permite sonhar, criar imagens, permite nos voltar no tempo, e o mais interessante adentrarmos nas história, vivenciarmos cada sentido e produzirmos sensações sejam elas quais forem, instigar-nos conhecer o desconhecido, desvendar mistérios, facetas fazendo interagirmos dentro das histórias.
A vida em sociedade exige cidadãos pró-ativos e a leitura nos insere neste meio de maneira a mudarmos a nossa qualidade de vida, quanto mais lemos, mais temos informações, posicionamento crítico e atuante em nosso meio.
"Os que sonham acordados tem consciência de muitas coisas que escapam aos que sonham apenas adormecido"  Edgar Allan Poe

Luciana Zambon
Carina Rogeria da S. Carvalho
Rosângela Honório

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Postar atividade video do Youtube. Tema Vale-Cultura (vídeo oficial)

Ícone de alerta
Enviado por em 07/10/2009
Vídeo produzido pelo Ministério da Cultura
 para informar sobre o Vale-cultura

Pequisa realizada por:  Luciana S. Zambon
                                                 Carina Rogéria da S. Carvalho
                                                 Rosangela Honorio Pereira